sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Casa.


A CASA

No ano de 2006 os ventos da mudança sopraram e derrubaram paradoxalmente o que não estava construído, havia somente uma fortaleza de palavras, de bordões e mentiras de grupos que movidos por interesses partidários expropriaram o terreno constitucional, de livre e justo direito dos estudantes. Primeiramente o Diretório Acadêmico Gregório Bezerra foi o ganhador formal no processo eleitoral, ganhara jovens acadêmicos com mentes e corpos voltados unicamente para abraçá-lo e oferecê-lo da melhor forma possível a todo corpo estudantil.

O D.A fora então libertado das correntes partidárias que tanto enferrujaram os instrumentos de mudança, de apoio tão preciso e assistencial a qualquer estudante brasileiro. Seus libertadores, todos nós que votamos, e acreditamos no algo a mais, no algo melhor, fundadores de uma PRAÇA, onde todos eram bem vindos, onde o coreto teria hora e lugar, mais do que nunca próprio ao debate, a discussão nas suas doses diárias de razão e emoção, pois a democracia nas mãos dos jovens conscientes de sua força ferve incandescida, brilhando latente, ligando e iluminando a quem se permite parar e observar a vida estudantil sendo jardinada, regada nos canteiros e trilhas que nos levaram ao melhor lugar, a melhores situações dentro do possível.

Não podendo encerrar o ciclo das transformações nos rejuntamos, firmamos mais uma vez os laços, braços e idéias para compor, planejar mais uma obra estruturadora para todos os estudantes, com A Praça aberta foi preciso fundar vias, caminhos que ligassem diretamente o processo aos objetos, a música aos ouvidos. Ou seja, levar tudo que foi construído, a base, ao maior contingente possível de estudantes. Assim surge de forma simples como na primeira vez outro grupo, com remanescentes e carnes novas que logo se atrelaram no conjunto: aulas, reuniões, pautas, projetos, discussões, eventos, enfim, ao trabalho natural de todo estudante ativo no movimento estudantil.

Assim se fez e ainda é clara a mudança, a segunda obra que passamos a chamar de “A Ponte” surgiu simples como já dito, mas monumental nos seus objetivos. O D.A avolumou seu contato com os estudantes, estes passaram a trocar o “visitar” pelo “ficar” no Diretório, as defesas das causas pareciam mais elásticas graças à participação, os resultados vieram e não foram somente para os que tem cargos (mera formalidade), para os que trabalharam, mas vieram contemplar a todos, inclusive os descrentes ou mesmo para os politicamente contra.

A vontade de prosseguir no que está dando certo é natural, as positividades e a força tem sido maiores que a preguiça de continuar e suas negatividades, mazelas muitas vezes criadas com a intenção de derrubar por derrubar. Assim a natureza do processo define mais uma vez a necessidade de uma terceira obra, uma que pretenda ter elevada a potencia dos resultados satisfatórios das duas últimas.

Por isso se assim os estudantes desejam, querem, uni-vos para mais esta etapa, agora é hora de consolidar nossas conquistas em uma grande moradia, onde sejam confortadas todas as reivindicações dos estudantes da nossa FFPNM, onde nossos problemas e dificuldades encontrem a residência das melhores soluções. Ansiosos nós estamos para mais um ano de lutas, de revolução pelo único caminho possível, rumando para onde mora a prática, a nossa rainha das construções, juntemos nossas mãos na massa e ergamos “A CASA”. O Diretório Acadêmico pertence a todos que aqui estudam, nossa morada das transformações.